quarta-feira, março 30, 2011

VENCEDORES DO III CONCURSO DE LEITURA EXPRESSIVA

2.ºANO

1.º lugar: Verónica Saraiva, aluna da E.B. 1 de Vila Franca das Naves

Melhor leitura expressiva: Diogo Filipe Correia, aluno da E.B. 1 da Cogula

3.ºANO

1.º lugar: Tânia Almeida, aluna da E.B. 1 de Vila Franca da Cogula

Melhor leitura expressiva: Alexandre Batista, aluno da E.B. 1 da Cogula

4.ºANO

1.º lugar: Ana Rita Figueiredo, aluna da E.B. 1 de Vila Franca das Naves

Melhor leitura expressiva: Afonso Figueiredo, aluno da E.B. 1 de Vila Franca das Naves

5.ºANO

1.º lugar: Bárbara Santos, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

2.º lugar: Luís Gonçalo, aluno da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

6.ºANO

1.º lugar: Daniela Teixeira, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

2.º lugar: Rafael Rebelo, aluno da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

7.ºANO

1.º lugar: Beatriz Vaz, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

Melhor leitura expressiva: Ana Gomes, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

8.ºANO

1.º lugar: Pedro Correia, aluno da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

Melhor leitura expressiva: Ana Máximo, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

9.ºANO

1.º lugar: Filipe Zuzarte, aluno da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

Melhor leitura expressiva: Marlene Gonçalves, aluna da E.B. 2/3 de Vila Franca das Naves

terça-feira, março 29, 2011

Concurso de Banda Desenhada

Têm estado expostos, na nossa Biblioteca Escolar, os trabalhos elaborados pelos alunos dos Jardins de Infância da Cogula, Póvoa do Concelho e Vila Franca das Naves, das E.B 1 da Cogula e Vila Franca das Naves, e apresentados ao nosso Concurso de Banda Desenhada.



Durante a Semana da Leitura foram escolhidos os vencedores.

A BD da história “O coelhinho branco” apresentada pela Sala 1 do Jardim de Infância de Vila Franca das Naves foi a vencedora.


Os alunos do 1.º ano contaram a história “Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um” de António Torrado. O feliz vencedor foi o João Miguel Monteiro da E.B 1 da Cogula.



“O senhor da bengala de castão de prata” de António Torrado serviu de base aos trabalhos do 2.º ano. O Diogo Correia da E.B. 1 da Gogula foi o vencedor.



O Alexandre Vaz, da E. B.1 da Cogula, desenhou a história com imaginação “Vem aí o Zé das Moscas” de António Torrado e, por isso, foi o vencedor.



“A história da Carochinha e do infeliz João Ratão” de António Torrado foi apresentada pelo vencedor do 4.º ano, Gustavo Rua da E. B. 1 de Vila Franca das Naves, desta forma:

quinta-feira, março 24, 2011

III Concurso de leitura

Para comemorar a Semana da Leitura a Biblioteca Escolar vai realizar o III Concurso de leitura.

sexta-feira, março 18, 2011

21 de março - Dia Mundial da Poesia


“O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março, foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999. O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo”


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Poesia
 

 
Neste dia comemora-se também o:

Dia Mundial para a Eliminação da Discriminação Racial
Dia Mundial da Floresta
Dia Mundial da Árvore

quarta-feira, março 16, 2011

Eu li o livro!

  ESTEIROS

Soeiro Pereira Gomes (1909-1949) retrata, de forma “nua e crua”, neste belo romance, uma realidade na qual ele próprio foi encenador e actor. Uma realidade vivenciada pelo autor, ele próprio representante de uma geração verdadeiramente à rasca mas empenhada e comprometida numa transformação social consubstanciada em valores de liberdade, igualdade e fraternidade.
Foi com enorme satisfação que voltei a ser companheiro e cúmplice de aventuras e desventuras de um grupo de “garotos que parecendo homens nunca foram meninos", na sua luta trágica contra a miséria e a opressão desumana, escravos da soberba e da indignidade de uma sociedade submetida à exploração capitalista. Operários-meninos dos telhais à beira dos esteiros do Tejo: Gineto, Gaitinhas, Malesso, Maquineta, tantos outros, crianças miseráveis que nos dão lições de humanismo e de solidariedade comoventes. Rapazes descalços, maltrapilhos e analfabetos, órfãos do mundo, que pedem esmola, roubam fruta “para saciar a fome e a sede de vingança” e amortalham os sonhos de meninice sofrendo as agruras de uma vida dura e terrivelmente cruel, sujeitos à dureza do trabalho quando o conseguem arranjar, apesar de tudo – sonham. Sonham como meninos, na feira das ilusões ao som da música de um realejo estafado: “Linda música – exclamou Gaitinhas. (...) Fazia-o esquecer a doença da mãe e os sapatos rotos. O cavalo galopava no espaço, através das estrelas, e ele levava um sorriso nos lábios(...).. O carrossel parou. Mas a alegria da viagem ficou ainda a bailar nos seus olhos.”

A escola, para eles era uma miragem só acessível aos meninos como o Arturinho. Cruel destino e desilusão profunda a do João, sua mãe doente, ele teve que ir “ganhar a vida” e esquecer o sonho, de continuar na escola, ele que segundo o seu mestre-escola “havia de ir longe…” Seu pai escrevera, lá de onde andava emigrado ! “…manda o rapaz para a escola, sem instrução será um escravo ou um vadio…” Sua mãe impotente pensava neste dilema, nesta triste sina de quem pouco ou nada tinha “… escravo ou vadio… antes escravo, porque o vadio perde-se e o escravo liberta-se! “.

Com eles, descalços e rotos, mendigamos “pão por Deus” no dia de todos os Santos - dia de todos os pobres! Magicamos, “como generais concebendo ofensivas”, o assalto às laranjas da Quinta Alta, embarcamos no bote com Gineto, pela madrugada, depois de comer uma malga de caldo requentado, rio abaixo, embalados num mar de vagas tenebrosas sob as nuvens negras, recolhendo as sensações de uma viagem temerosa. Somos gajeiros de navio demandando paragens estranhas, entre perigos e escolhos para resgatar o mundo, náufrago num mar de lama! Depois vem o Verão e voltamos a ser escravos no telhal…mas os sonhos não morrem, o sonho comanda a vida como diz o poeta: ”Gaitinhas em breve irá partir, correr os caminhos do mundo, à procura do pai. E, quando o encontrar, virá então dar liberdade… e mandar para a escola aquela malta dos telhais - moços que parecem homens e nunca foram meninos”.

Benjamim Alves Gonçalves

GOMES, Soeiro Pereira - Esteiros. Lisboa: Editorial “Avante” SA, 1979. ISBN 972-21-0815-8